27 de jul. de 2014

Next Generation em jogos de Luta - Aqueles que deram Certo e Errado



E ai pessoal! Hoje decidi trazer algo diferente ao invés de continuar mostrando Pokémons favoritos por geração.

Com o nosso companheiro Gui conhecendo melhor o universo da SNK, comentamos um pouco sobre como Rock Howard do jogo Garou Mark of the Wolves deu certo como um substituto do Terry, o mesmo aconteceu com Jin Kazama de Tekken, mas na maioria dos casos isso não acontece como em Samurai Shodown e Street Fighter.



Já aviso que isso não é um post com intuito de fazer uma analise profunda sobre o porque de Next Generations não darem certo em sua maioria. Apenas vou mostrar e destacar alguns deles e quem sabe até tentar deduzir um pouco apenas o porque de terem ou não dado certo.

Bom, vamos começar!





Que o primeiro Street Fighter passou batido, todos nós já sabemos. Tem pessoas até hoje que nunca viu o primeiro Street Fighter na vida.

Mas foi em Street Fighter II que a franquia realmente embalou e por muito tempo  foi a maior representação da franquia: Ryu, Ken, Chun-Li, Guile e outros personagens lutando entre si para no final acabarem lutando contra o temível M. Bison e talvez o tão terrivelmente poderoso Akuma.

Seja pelo jogo em Arcade ou Super Nintendo, nos animes Street Fighter II: Movie ou Street Fighter II Victory, no filme Live Action ou no desenho americano... De alguma forma conhecíamos Street Fighter II e fez parte das nossas vidas, mesmo que pelo menos um pouco.

As aventuras de Ryu e seus amigos contra M. Bison se estenderia a série Alpha/Zero da franquia que era uma Prequel de Street Fighter II, contando eventos entre os dois primeiros jogos. Essa série rendeu três ótimos jogos que são lembrados até hoje, principalmente usuários do primeiro PlaySation.

Mas foi em Fevereiro de 1997 que chegaria o verdadeiro "3º jogo" da franquia, a continuação do famoso Street Fighter II. Mas infelizmente... As pessoas teriam que dar adeus ao papel de protagonista de Ryu e o papel de antagonista principal de Bison...


Street Fighter III: New Generation realmente era uma continuação, um jogo que se passava após os eventos de Street Fighter II. Mas era uma Time Skip de vários anos após o segundo jogo da franquia.

O jogo levava o título "New Generation" a sério, descartando todo o elenco anterior e trazendo uma novinha em folha, as únicas exceções eram Ryu e Ken.

O novo protagonista era Alex, um personagem vindo dos Estados Unidos no maior estilo soldado americano Rambo.


Tanto a mudança radical de elenco quanto o novo protagonista foi um choque para os fãs, Alex definitivamente era uma imagem difícil de engolir como novo protagonista... Afinal, começarmos com um Japonês lutador de artes marciais para um Americano bombado não é a coisa mais fácil de se acostumar.
Eu acredito que a insistência dos EUA em tentar "mentir" para seu público de que o protagonista era o Guile, sendo que era o Ryu, fez a Capcom criar Alex para que o mesmo problema não acontecesse.

O Gameplay também não agradou a todo mundo... E parecia que Street Fighter III tinha sido a pior decisão que a Capcom poderia ter tomado para a franquia.

Mas para isso que se tem as típicas mil versões certo?

Então assim foi lançado Street Fighter III 2nd Impact - Giant Attack e Street Fighter III 3rd Strike - Fight for the Future. Eles traziam personagens antigos para o agrado da fanbase que não tinha gostado do novo elenco e também melhorou bastante o Gameplay, se tornando até digno de elogio.

O novo antagonista e Final Boss do jogo era Gill, líder do Illuminati (Estou me segurando para não fazer uma piada com isso...).


Incrivelmente, o personagem conseguia ser tão ou até mais apelão que Akuma. Era realmente um verdadeiro desafio. Sua posição também o colocava como um vilão tão temível quanto M. Bison.

Apesar de melhorado conforme suas novas versões foram aparecendo, a ideia em si de Street Fighter III não empacou e por muito tempo foi visto como a morte da franquia. Mas felizmente Yoshinori Ono convenceu a Capcom a fazer Street Fighter IV, mas deixando de lado essa ideia de Next Generation, voltando com um jogo que se passava antes de Street Fighter III e com Ryu voltando ao seu papel merecido de protagonista.





Tekken é um dos mais famosos jogos 3D de luta, junto de Dead or Alive e Virtua Fighter.

Apesar da sua fama, conheço muita gente que não gostava da série de inicio... Eu mesmo não gostava de Tekken em seus dois primeiros jogos.

Sejamos sinceros, Tekken e Tekken 2 não eram  a coisa mais linda de se ver, e apesar do segundo jogo ter seus fãs, o primeiro Tekken é tão esquecido quanto o primeiro Street Fighter, e apesar da época que foi lançado... É capaz de até mesmo fãs de Tekken terem um desgosto por ele.

Apesar dos contras, a história da luta entre Kazuya e Heihachi Mishima é lembrada até hoje, com os dois alternando o papel entre protagonista e vilão de um jogo para o outro. E terminaria com a vitória de Heihachi contra Devil (A entidade maligna dentro de Kazuya) no final de Tekken 2.

Mas seria em Tekken 3 que muitas pessoas passariam a olhar para Tekken e dar a verdadeira chance.



Ironicamente, no mês seguinte do lançamento de Street Fighter III, foi lançado Tekken 3 que viria a ser o Next Generation de Tekken. Assim como SF III, Tekken 3 trazia um elenco completamente novo, mas ainda tínhamos antigos personagens presentes como Heihachi.

O novo protagonista era Jin Kazama, filho do primeiro protagonista Kazuya Mishima e de seu par Jun Kazama.


Diferente de Alex, Jin Kazama não era um personagem difícil de se acostumar... Ele basicamente era um novo Kazuya, mesmo Gameplay mas mais jovem, pronto para herdar o antigo papel do pai.

Mesmo com Kazuya ainda sendo muito popular entre os fãs, o que garantiu sua volta no jogo seguinte, Jin deu muito certo como novo protagonista e ganhou uma grande quantidade de fãs, sendo o personagem favorito de muitos até hoje, eu incluso. Ele inclusive continuou a ser protagonista em todos os jogos seguintes, perdendo esse posto somente em 2007 com Tekken 6 para Lars Alexandersson, mas somente para ficar no papel de antagonista.



Tekken 3 deu muito certo, seus novos personagens se tornaram populares o suficiente para continuar no elenco até hoje. O jogo passou longe da maldição dos Next Generation que SF III acabou tendo, e é um dos mais aclamados da franquia.



Quando a Capcom lançou SF III, a SNK começou uma onda de Next Generation no ano de 1999 em vários jogos de luta rentáveis para a empresa.

The King of Fighters foi o primeiro. O famoso jogo de luta que em 1994 tinha o intuito de ser um grande Crossover entre vários personagens da empresa, principalmente os de Fatal Fury e Art of Fighting, mas que sua fama garantiu a franquia a continuar até hoje.

De '94 até '98 acompanhamos primeiramente a história de Kyo Kusanagi e seus companheiros Benimaru Nikaido e Goro Daimon no grande torneio de luta, enfrentando diversos adversários famosos e o temível, assustador, overpower, comedor de fichas: Rugal Bernstein.

Mais tarde veríamos Kyo conhecendo seu eterno rival Iori Yagami e seus envolvimentos na história de seus clãs na luta contra Orochi, o vilão final da saga.
E por fim teríamos o desfecho do protagonismo de Kyo em um Dream Match em '98, onde podíamos enfrentar novamente o grande vilão Rugal em sua forma Omega para fechar com chave de ouro.

Com isso feito, em 22 de Julho de 1999 receberíamos a nova geração de KOF, o primeiro jogo da nova saga: NESTS. The King of Fighters '99: Millennium Battle estava vindo ai.


Diferente de SF III, KOF '99 nem de longe tinha a intenção de tirar os antigos personagens, a maioria estava intacto no elenco para a felicidade do publico.

A intenção da SNK na realidade era deixar apenas Kyo e Iori de fora, visto que o final deles em '97 deixava em aberto se sobreviveram ou não na luta contra Orochi. Porem... Por causa da popularidade dos personagens, eles foram colocados no elenco como lutadores solo que podem ser enfrentados na história caso faça uma certa quantidade de pontos na luta.

O jogo também trazia uma temática mais  ficção científica, diferente da saga anterior que tinha uma temática mais voltada a lendas orientais.

Mas olhando para os novos personagens, temos o novo protagonista: K'.


Apesar de ser um novo protagonista, ele não veio para ser uma mudança completa como Alex foi.
Embora tivesse um Gameplay diferente, K' era como Kyo, um usuário de chamas... Na verdade a ligação entre os dois protagonistas era maior que isso, K' tinha o DNA de Kyo e por isso é capaz de usar as chamas do clã Kusanagi, embora não da mesma maneira eficiente que Kyo.

K' foi um personagem que deu certo assim como Jin Kazama e também possui muitos fãs, mesmo que não seja tanto quanto Kyo ou Terry. Ainda assim teve uma aceitação muito melhor que seu sucessor em 2003: Ash Crimson.

Junto de KOF '99, K' conseguiu fazer parte de uma cena digna para qualquer novo protagonista. Uma luta final contra o antigo protagonista, Kyo, após a batalha contra o Final Boss. Com direito a musica Tears tocando no fundo:


Claro que a luta acabou por ser interrompida, deixando em aberto qual dos dois é o mais forte.

Além disso, ótimos personagens ligados a ele surgiram no elenco no decorrer da saga, como Maxima, Whip e Kula Diamond.


A saga NESTS também introduziu um novo sistema no Gameplay, o sistema de Striker. Fazendo com que os trios agora fossem quartetos, assim podendo manter muitos personagens no elenco sem precisar arranjar um time forçado para eles.

Apesar de tudo isso, a saga NESTS não é tão vista com bons olhos, ela teve dois bons jogos como '99 e 2000, por mais que alguns puritanos achem que KOF terminou no '98.
Mas jogos como KOF 2001 acabou por estragar muito a imagem da saga, visto que a Eolith, uma empresa Coreana que ficou com os direitos de KOF por algum tempo após a SNK falir e que fez KOF 2001 e 2002, não fez um bom trabalho com os jogos que produziu e que acabou sendo infelizmente nos últimos jogos da saga NESTS, estragando completamente o gameplay e o clímax da saga.

Quando a SNK Playmore conseguiu os direitos da franquia, já começava por ser a nova saga: Tales of Ash.

Com altos e baixo, a saga NESTS trouxe coisas boas, e essas coisas boas foram mantidas até hoje, principalmente seus personagens.



Para quem não sabe, Fatal Fury no Japão é conhecido como Garou Densetsu, ou seja, o nome "Garou" já é o nome da franquia por si só, mas por algum motivo aqui no ocidente, decidiram não traduzir o título do ultimo jogo que em teoria deveria ficar "Fatal Fury: Mark of the Wolves". Talvez para que aqui pudéssemos usar "Garou" como um nome diferente para a saga de Rock Howard.

De qualquer forma, Fatal Fury é um grande jogo que se focava no grande ícone dos jogos de luta: Terry Bogard. E junto de seu irmão Andy Borgard e amigo Joe Higashi participavam do torneio King of Fighters. Terry principalmente entrava no torneio com o objetivo de enfrentar o antagonista Geese Howard para vingar a morte de seu pai adotivo, Jeff Bogard.

Ainda que isso se cumprisse no primeiro jogo ainda veríamos várias outras batalhas de Terry no decorrer dos jogos seguintes, enfrentando adversários como Wolfgang Krauser e os irmãos Chonshu e Chonrei.

Por fim em Real Bout Fatal Fury veríamos a batalha final entre Terry e Geese, onde Geese finalmente era derrotado de uma vez por todas, morrendo após cair do alto de seu prédio.

Em Novembro, ainda em 1999, a SNK lança seu segundo Next Generation: Garou Mark of the Wolves.


O jogo tinha sido criado principalmente para rivalizar com Street Fighter III, fazendo a mesma estratégia: Um novo protagonista, um novo elenco, trazer apenas o antigo protagonista de volta. Sim, somente Terry Bogard retorna nesse jogo, todos os antigos personagens estão ausentes.

Mas diferente de Street Fighter III, Garou deu muito certo sem precisar de qualquer outra versão para ele. Muitos consideram este como o ultimo grande jogo da SNK, de tão bem feito que ele é, e quase conseguiu uma sequencia, mas que infelizmente não chegou a se realizar.

O novo protagonista era Rock Howard, o filho de Geese que Terry passou a cuidar desde Fatal Fury 3.


Rock foi muito bem recebido pelo publico, sendo um dos novos protagonistas mais bem sucedidos em um jogo de luta. Ele até hoje é pedido pelos fãs para aparecer em um jogo canon de The King of Fighters.

De forma bem criativa e interessante, Rock é um protagonista que possui golpes tanto de Terry quanto de Geese, ou seja, seu Gameplay tem movimentos do antigo protagonista e antagonista da geração anterior.

Muitos outros personagens do jogo também caíram no gosto do publico, como Hotaru Futaba, Tizoc, Gato e Bonne Jenet. Esses quatro, inclusive, apareceram em KOF 2003 e XI, dando mais motivos para Rock ser pedido pelo publico.

Não irei me prolongar por aqui, deem uma olhada nos posts do Gui sobre a franquia Fatal Fury, acredito que vão gostar.


Samurai Shodown é outro game de luta famoso da SNK. Até um tempo atrás ele junto de Metal Slug e The King of Fighters eram as franquias mais investidas da empresa.

Um jogo de luta com usuários de espada e outras armas de corte foi uma ideia muito interessante vindo da empresa, e deu um toque bem oriental para o publico gamer de jogos de luta, conhecidos muitas vezes como um publico que não gosta de certas características orientais mesmo se o jogo de luta for do Japão. Mas Samurai Shodown de algum jeito fisgou o interesse desse publico que decidiu abrir a mente pelo menos uma vez na vida.

A franquia é conhecida pelos protagonistas Haohmaru e Nakoruru, mas apesar disso a franquia sempre foi bem flexível nessa questão de protagonista, passando de forma bem frequente esse papel para outros personagens como Shizumaru Hisame, Kazuki Kazama, Yoshitora Tokugawa, Asura, Suzuhime e Takechiyo.

Mas todos esses personagens foram protagonistas em um jogo que sempre mantinha seu clássico elenco, com muitos jogadores ainda querendo se focar em Haohmaru e Nakoruru.

A verdadeira intenção da SNK em um "Next Generation", foi em 22 de Dezembro de 1999. Quando lançou para PlaySation o jogo: Samurai Shodown: Warriors Rage, o ultimo Next Generation do ano.


O jogo possui um nome muito similar ao seu antecessor: Samurai Shodown 64: Warriors Rage, o que pode gerar muita confusão, por isso muitos chamam ele de "Samurai Shodown: Warriors Rage 2", ou por seu nome Japones: Kenkaku Ibunroku Yomigaerishi Soukou no Yaiba Samurai Spirits Shinshou.
Ok... Ninguém teria coragem de chamar pelo nome Japonês.

Como um Next Generation, ele também tinha uma Time Skip, vários anos após o ultimo jogo lançado. E mesmo com jogos lançados após ele, o jogo continua a ser o ultimo na cronologia, se passando no fim da era dos samurais.

Assim como Street Fighter III e Garou: Mark of the Wolves, ele usava a estratégia de trazer um elenco completamente novo e deixar o antigo de lado. Somente dois antigos personagens permaneceram: Haohmaru e Hanzo.

Nakoruru também se encontra no jogo, mas não é jogável, visto que abriu mão de sua humanidade para virar uma espécie de fada da floresta... Ou coisa do tipo.

(Adiante para 2:00 e veja essa épica apresentação do novo elenco)

O novo protagonista se chama Seishiro Kuki, filho do líder do clã Kuki, Tetsuki Kuki, e dono de uma das katanas pertencente ao seu pai.


Por outro lado, o antagonista da história é seu irmão adotivo, Tohma Kuki, que acabou por matar Tetsuki e pegou a segunda poderosa Katana.


Algo legal é que o jogo te permite usar um Seishiro que possui as duas espadas e o final boss dele acaba sendo uma luta entre protagonistas contra Haohmaru, no maior estilo K' vs Kyo em '99.

Infelizmente o jogo não empacou. Na realidade ele é muito mais criticado que o primeiro Street Fighter III. Dito ser um jogo medíocre e com um péssimo gameplay, ainda teve a reclamação da mudança de elenco.

Por causa da dura critica, o jogo não teve uma continuação, mesmo com vários finais abrindo caminho para isso. Os jogos da franquia lançados depois foram sempre antes dele cronologicamente com Haohmaru jovem e Nakoruru ainda humana e jogável, além de voltar ao antigo gráfico 2D e o antigo Gameplay. Por muito tempo ele foi considerado a "morte" da franquia, antes da SNK finalmente lançar Samurai Shodown V para a felicidade do publico.

Eu particularmente acho que o publico foi completamente injusto com Samurai Shodown: Warriors Rage, que embora seja diferente, ainda é, para mim, um ótimo jogo, com um elenco bem carismático e história interessante. O Gameplay não é perfeito, mas está longe de ser ruim ou medíocre.

Seishiro Kuki acabou por ser esquecido depois dessa, não aparecendo em mais nenhum jogo. Uma pena, ele é de longe meu personagem preferido da franquia inteira junto de Nakoruru. E até o considero um protagonista melhor que Haohmaru.

Infelizmente acabou sendo o único dos três Next Generation da SNK a não dar certo. E depois da terrível recepção, a empresa não se atreveu a fazer isso de novo (pelo menos até 2003 com a saga Ash em KOF).


SoulCalibur é o que podemos chamar de Samurai Shodown 3D com gameplay de Tekken da Namco, embora tenha uma pegada mais Europeia do que Japonesa.

A franquia gira em torno das duas espadas SoulCalibur e SoulEdge, uma mais ou menos benigna e uma completamente maligna respectivamente. A história dos personagens geralmente giram em torno no conflito dessas duas espadas.

Apesar de personagens como Sophitia Alexandra, Heishiro Mitsurugi e Taki terem um grande foco e importância na franquia, o protagonista acaba por ser o cavaleiro Siegfried Schtauffen.

Foram quatro jogos com Siegfried tentando superar a maldição da SoulEdge e mais tarde, com a ajuda da SoulCalibur, acabar com o reinado de terror de Nighmare e Soul Edge.

Foi em 31 de Janeiro de 2012 que a Namco resolveu fazer do próximo jogo um Next Generation, comparado muito com Tekken 3 na época de desenvolvimento. Esse jogo viria a ser: SoulCalibur V.


Apesar de inicialmente parecer que seria um jogo somente com elenco novo, retornando somente Siegfried e Mitsurugi. Porem, o elenco final do jogo acabou sendo um bom equilíbrio entre antigos personagens e novos.

Ainda assim, o elenco caiu no desgosto de algumas pessoas. Visto que alguns personagens famosos como Taki, ficaram ausentes para dar lugar a seus sucessores como a ninja Natsu.

O novo protagonista é Patroklos Alexander, filho de Sophitia e o novo detentor da SoulCalibur.


Ele debuta no elenco junto de sua irmã Pyrrha Alexandra, que inicia como deuteragonista da história mas acaba por ser tornar uma antagonista ao ser controlada pelo Soul Edge.


Diferente dos outros jogos Next Generation que ou deram muito certo ou deram muito errado, SoulCalibur V foi um grande divisor de águas. Muitos aceitaram a nova geração e os novos personagens, mas outros simplesmente detestaram as mudanças.

Basicamente SoulCalibur V é um Next Generation que reflete no que foi dito por Jordan Mallory da Joystiq: "É, simultaneamente, um dos melhores jogos de Soul Calibur já feitos, assim como o pior jogo Soul Calibur já feito".

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E é isso pessoal. Para concluir, digo que os jogos Next Generation que deram certo, tinham algo em comum... Eles davam um verdadeiro seguimento a história e seus novos protagonistas tinham uma ligação mais direta com o antigo protagonista, dando uma sensação de "sucessão natural". Como vemos com Jin Kazama ser filho de Kazuya, K' ter DNA de Kyo e Rock ser filho de Geese mas adotado por Terry.

Já aqueles que tentam iniciar uma história completamente nova de um ponto de vista completamente diferente e com um novo protagonista sem quase nenhuma ligação com o antigo, como Alex, Seishiro e Patroklos, são os que mais sofrem e acabam por dar errado. A rejeição do publico acaba vindo dessa mudança drástica de ponto de vista que nem mesmo a presença do antigo protagonista ali acaba salvando o jogo.

Mas apesar da maioria desses jogos existir por causa da ideia inicial da Capcom, ela também representa algo legal. Como vemos no subtítulo de The King of Fighters '99, "Millennium Battle", esses jogos surgiram quase na virada do milênio, o que indica ainda mais o surgimento de uma "nova geração".

Espero que tenham gostado e semana que vem trago coisa nova. Até mais!

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